O prefeito de Muriaé, Dr. Marcos Guarino, recebeu o diretor do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) em Minas Gerais, Antônio Augusto Garcia Veríssimo (PC).
Estavam presentes na reunião os secretários municipais de Agricultura, Fernando Levati; de Desenvolvimento Econômico, Cézar Augusto Bianchi Botaro; de Urbanismo e Meio Ambiente, Mauro Aquino; de Obras, Jorge Feres; da diretora do Demsur, Maria da Consolação Tanus Pampoli Freitas; do vereador Anderson da Caixa, secretários adjuntos e assessores.
PC assumiu o cargo em março deste ano e já percorreu quase 8 mil quilômetros, ouvindo prefeitos e secretários, buscando conhecer a realidade mineira e propiciando mecanismo para fortalecer a política do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) no Estado.
Segundo ele, é preciso manter os homens no campo, mas de uma maneira eficaz e propícia. Por este prisma ele vem aconselhando que as redes municipais de Educação criem meios e programas para mostrar aos estudantes que a vida no campo é um meio de produção e valorização. “Muitos jovens acham que o campo não é para eles. A Educação é um dos pilares de permanência dos jovens no meio rural, pois através dela, pode-se fortalecer a identidade dos jovens de ser agricultor. A permanência deles no meio rural é uma forma de fortalecimento da agricultura familiar e, logo, de resistência ao latifúndio”, explicou.
O prefeito Dr. Marcos Guarino disse no encontro que é preciso reativar o antigo Colégio Agrícola como meio de formação de mão de obra e profissionais para atuarem no campo. “Agricultura Familiar tem mudado a vida de centenas de famílias e precisamos criar mecanismos eficientes e reais para que isso se concretize”, explicou.
Antônio Augusto Garcia Veríssimo disse que levará as demandas de Muriaé ao ministério do desenvolvimento Agrário, em Brasília, de maneira a propiciar a formação integral dos alunos e a promoção do meio rural, com o possível retorno da Escola Família-Agrícola (EFA). “Estas escolas buscam como fundamental interagir escola-família, articulando esses dois ambientes como espaços de aprendizagem contínua, valorizando as informações da cultura rural e o calendário agrícola”, enfatizou.