Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (22) a Polícia Civil detalhou o andamento das investigações do homicídio da manicure, Nayara Andrade da Rocha, 34 anos.
Nayara foi atingida com quatro tiros, dentro de um salão de beleza, na rua Belisário no bairro da Barra na manhã de 01 de junho deste ano.
O principal suspeito do homicídio o policial militar, 2º Sargento, lotado no 47º Batalhão em Muriaé que foi preso na noite desta segunda-feira (21).
Durante a coletiva, os delegados Alessandro da Matta, Gleydson Ferreira e Tayrony Espindola detalharam toda a investigação que levou até o nome do policial militar apontado como principal suspeito.
De acordo com os delegados tudo indica que o homicídio foi para o suspeito receber uma apólice de seguro cerca de 22 milhões, feita no nome da vítima pelo próprio PM.
Os investigadores conseguiram localizar o carro usado no crime na cidade de Viçosa (MG) e a partir daí, constaram que o militar havia realizado sua locação e um dia antes do crime.
Segundo os delegados, imagens próximo a sua residência foram analisadas e constatado que no dia do crime, o suspeito saiu com a mesma roupa utilizada no crime.
Os delegados também afirmaram que por algumas vezes, o militar tentou sabotar as investigações. No dia do crime, por volta das 7h30, ele chegou a passar uma informação falsa para um de seus superiores, dizendo que um foragido de alta periculosidade estaria em Capetinga. A intenção era distrair os militares até a comunidade para facilitar sua fuga.
O sargento era uma das pessoas de confiança da vítima e foi através desta confiança que a vítima assinou toda a documentação das apólices de seguros que foram pagas pelo próprio militar.
Após as investigações, o PM foi localizado e preso pela Polícia Civil no centro de Muriaé
Ele foi levado para a 4ª Delegacia de Polícia Civil no bairro Safira e logo após foi transferido para o Presídio Militar, localizado em Ubá.
